
Just to say merry christmas to all. =]


Chega assim, sem avisar. Agonia o coração. Sufoca. Faz o corpo se contorcer, a respiração acelerar, desperta a vontade de gritar.
O grito não sai; ecoa dentro da mente. Sai pelos olhos secos, transforma-se em lágrimas. Elas correm alucinadas pela pele do rosto, vêm com um gemido de dor, chegam aos lábios trêmulos... e esse movimento se repete. E se repete por incontável pranto até então se fazer o silêncio.
A inércia se apodera dos membros, as últimas lágrimas percorrem preguiçosamente o trajeto, como se estivesse tristes por terem sido deixadas para trás.
O desespero transforma-se em apática tristeza: daquele que quer gritar, mas não tem fôlego; daquele que quer chorar, mas que já não sente. A tristeza envolve o corpo, a alma, aquieta o desespero, diz baixinho "Conforma-te".
A tristeza fica. Calma. Muda. Vazia.



That's why I love him.
Enjoy it! Bjusmeliga!
Esse foi um dos livros que eu terminei de ler não faz muito tempo e já estou com vontade de reler. Sinceramente, Anne Rice é a minha escritora favorita. Mas eu só conhecia seus livros das crônicas vampirescas, o que já é suficiente para se apaixonar pela escrita dela. Mas a sugestão é outra. "Chore para o Céu" é um livro escrito em 1982, entre o lançamento dos livros "Entrevista com o Vampiro" (1976) e "O Vampiro Lestat" (1985). Mas, esse livro não tem nada a respeito de vampiros ou bruxas. É um livro que conta a história de Tonio Treschi, numa Itália do século XVIII onde os castrati dominavam a Europa.Minha relação com Beirut é bem bonita. Não que eu entenda de música e vá traçar o histórico da banda, suas influências e vertentes ou teorizar.
Acho que foi com a banda que realmente me decidi pelo folk e, em última análise, pelo canto. Não, não é uma profissão, mas eu tento tratar com reservada seriedade. É aí que a exemplar voz do Zach aparece na história, antes mesmo de Nantes, com o After The Curtain e a Rhineland: a voz dele ecoava firme; depois o vejo cantar Hallelujah trêbado e sem vergonha de errar.
Então já em 2008 eu conheço a Blogotheque e seus geniais Concerts a Emporter (take away shows). Esses vídeos deixam claro o que quase ninguém quer ver, são só pessoas que acordam com bafo e desarrumadas, são uns malucos que optaram pelo sofrimento de ganhar dinheiro com música, que dão realmente duro e quiçá dão certo. Minto, é só uma proposta menos formal de clipes. Percebi: não é só o estúdio que faz Beirut fascinante, eles fazem ao vivo, cada nota é real, o baterista é feio de verdade - não é só pose - e o pessoal da banda capricha nos ensaios.
Depois do Gulak, que era um pouco difícil no começo, o Flying Cup é decisivo. São parte integrante do meu sistema auditivo afetivo. Quando ouço é uma emoção boa e até dançante, uma vontade de viajar, voltar a tocar violino e uma singela e misteriosa homesick. Talvez pra outras pessoas não seja exatamente assim, o que não me importa nem um pouco.
Alegrem-se,
Beirut tem myspace.
/alencar


É uma situação
(...)
talvez continue
[Especial pro Volúpias: Alencar \o/]