quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Just listen, they play my song.
Alguns fãs mais antigos podem dizer que o “S&M” é uma merda, que não é o antigo Metallica, mas eu amo esse cd. Tocou meu coração para eu nunca mais esquecer. Um dia, eu percebi que tentava cantar as músicas no carro; outro dia, eu percebi que tinha o cd da minha tia em mãos para escutá-lo por vontade própria. E bem, eu ainda não sei descrever o que sinto quando ouço a voz de James Hetfield cantando, suas risadas durante as músicas, as guitarras... as letras.
Muitos anos passaram e a minha lista de bandas favoritas é infinita, mas eles ainda estão no topo – com outras bandas, devo confessar, mas eles ainda estão lá. E sempre estarão. E a razão para falar tudo isso é que eu peguei velhos CDs e fitas (sim, eu ainda tenho fitas! Sou tão vintage!), e o DVD com clipes lançados de 1984 a 2004. E claro, o vício me atacou e eu não paro de escutar agora.
Metallica foi my friend of misery, eu tenho um urso de pelúcia chamado James que usa uma jaqueta preta e munhequeiras nos “pulsos” e que costumava estar comigo until sleep. Metallica esteve comigo quando St. Anger bateu na minha porta, já foi minha fuel, e the hero of the day. E estará comigo wherever I may roam.
Metallica foi o começo, o meio, o sempre.
Liv.
sábado, 29 de novembro de 2008
Choro porque sou uma rosa frágil na neve - mesmo que o calor de Teresina faça essa afirmação parecer absurda. Choro porque me importo; não consigo ser indiferente. Preciso das pessoas, de afeto, de acarinho de atenção. Porque trago no peito um coração que bate de verdade, que não se aguenta de indignação com o mundo.
Choro porque não consigo lidar com a morte. Choro em catástrofes, por parentes, por desconhecidos que morrem todos os dias. Choro por crianças, velhos, mas não por adultos. Os adultos são maus. Fazem a gente chorar.
Choro quando não vejo algum amigo há séculos. Choro quando vejo pessoas queridas. Choro quando ouço Bon Jovi. E Sonata Arctica. Quandos também são porquês.
Choro. Choro quando não tenho lágrimas. Choro quando as tenho. Choro por msn, por carta, por email, por orkut. Choro como se tivesse sete anos, mesmo tendo vinte. Choro contando até dez para não chorar. Choro mesmo que achem isso uma doença.
Ombros, travesseiros, peitos, pernas, ônibus, bancos. Companheiros de choro. Multidões, pessoa, paredes. Expect-atores.
E quem disse que chorar não resolve é um louco! O sol sempre vem depois da chuva. As idéias sempre vêm depois do choro, mesmo que a gente nunca queira ver e prefica continuar chorando.
Natasha/Tereza
domingo, 23 de novembro de 2008
Porque me calo.
Calo porque gosto do teu sorriso cheio de dentes grandes e bonitos. E tua gargalhada parece ecoar por toda a sala. Me faz querer rir também e gargalhar até engasgar, mas mesmo assim calo.
Calo porque ninguém quer ouvir coisas interessantes. Ninguém quer ouvir aquilo que deve ser ouvido. É muito mais fácil ser fofinha, meiguinha, amado. Calo, calo, calo.
Calo porque desaprendi a falar com todo esse engessamento positivista kelseniano! Calo porque só é possível filosofar em alemão e fazer rock em inglês! Calo porque minha palavra parece ser o abraço.
Abraço...É coisa de gente carente! Abraços de graça, abraços de graça. Abraça e cala. Não há nada pra ser dito num abraço. Nada com metáforas que perderam seu troquel. Respirações e batidas do coração falam por si. A pele fala por si.
Mas nem tudo pode ser transmitido por um abraço. Não dá pra abraçar todo mundo. E nesse sentimento de não abraçar o mundo, mais uma vez, calo.
Natasha
sábado, 15 de novembro de 2008
Eu não sou Sabina.
Mas eu não sou Sabina. Você, sim, é Franz. Você é o típico intelectual. Você é atraente. Aparentemente forte, mas fraco. Vive numa relação super estranha com sua namorada, que tal qual Marie-Claude, é como se fosse sua mãe. Você não se sente mais tão bem como ela, mas sente que precisa protegê-la, que precisa prover, ser o homem da relação. Mas você é só um menino. Você só precisava de alguém pra te tirar dessa situação, mas eu não soube ser essa pessoa. Eu não sou Sabina.
Eu sou Teresa. Eu sou frágil. Eu sou fraca. Preciso de cuidados, de carinho. Eu sinto ciúmes, me machuco, me apego. Eu choro. Eu tenho sonhos estranhos e pavorosos que não me deixam dormir de noite. Eu sou insegura. Ando com livros de baixo do braço. Faço parte da sociedade secreta do livro. Eu me apaixono pela pessoa errada.
Como eu poderia te tirar dessa situação? Como? Se eu sou igual a você. Sou seu alter-ego fugidio, ao menos em parte. Agora eu entendo. Franz e Teresa nunca dariam certo. Mas eu queria ter sido Sabina pra te ajudar a se libertar, a cortar teu cordão umbilical. Você precisa ter sua própria vida. Escolher os móveis de sua casa. Fazer sexo com alguma aluna sem se apegar. Você precisava ter me amado pra sempre. Mas eu não sou Sabina.
Não sou forte com precisava. Não sou desapegada e despretenciosa. Não sou artista. Não tenho um chapéu coco. Não sou mulher, sou menina.
Essas são minhas últimas palavras pra você. Seu altar já não existe mais. E eu não sei nada de você. Teresa não conhece Franz, e é difícil agir como se não te conhecesse. Espero algum dia esbarrar contigo e derrubar teus livros no chão, ou que tua bolsa rasgue bem no meio - macumba na bolsa.
"Find the words and talk to me. This could be heaven"
Natasha/Teresa
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Desespero.
Chega assim, sem avisar. Agonia o coração. Sufoca. Faz o corpo se contorcer, a respiração acelerar, desperta a vontade de gritar.
O grito não sai; ecoa dentro da mente. Sai pelos olhos secos, transforma-se em lágrimas. Elas correm alucinadas pela pele do rosto, vêm com um gemido de dor, chegam aos lábios trêmulos... e esse movimento se repete. E se repete por incontável pranto até então se fazer o silêncio.
A inércia se apodera dos membros, as últimas lágrimas percorrem preguiçosamente o trajeto, como se estivesse tristes por terem sido deixadas para trás.
O desespero transforma-se em apática tristeza: daquele que quer gritar, mas não tem fôlego; daquele que quer chorar, mas que já não sente. A tristeza envolve o corpo, a alma, aquieta o desespero, diz baixinho "Conforma-te".
A tristeza fica. Calma. Muda. Vazia.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Happy Halloween!
Nada de fantasiados macabros batendo de porta em porta, nada de "doce ou travessura?", nada de feriado. E sinceramente, às vezes eu me pergunto por que não? Sério. Não parece tão divertido fazer isso; as pessoas rindo e brincando com algo que deveria ser mórbido? Eu sempre quis bater na porta dos outros. Eu sempre quis perguntar "doce ou atrevessura?". Eu sempre quis ter o costume de me fantasiar bizarramente.
Mas aqui - talvez não só em Teresina, mas no Brasil -, eu tenho até medo do que fariam com uma criança fantasiada batendo numa porta de alguém pedindo doces. Uma pena que não temos que esse costume... Ele parece o máximo.
Bem, pelo menos existe muita gente que queria ter um feriado Halloween, e que tem dinheiro pra dar festa temática. E tem muita gente que tem dinheiro para ir à essas festas. Pena que fantasia aqui seja tão cara... Bem, olhando pelo lado positivo, isso faz com que as pessoas inventem. Uma festa com pessoas vestidas de acelerador de partículas, Juma (da novela Pantanal) versão 2008 e um Edward mãos-de-tesoura? É nessas horas que vemos como criatividade é uma coisa muito bela mesmo.
Ainda assim, comerciantes em geral, abaixem o preço das fantasias! Pessoas em geral, façam mais festas! Alguém aí aceita participar do movimento "Também queremos um folclore com Halloween"?
Bjusmeligaemedizsequerdoceoutravessura! Liv
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Juicy Couture.
Amor platônico à parte, aqui estão as fotos.
That's why I love him.
Enjoy it! Bjusmeliga!Liv.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Outra sugestão.
O começo do livro pode parecer meio chato, meio confuso, mas é necessário para que a trama se firme. E quando ela se firma, é quase impossível parar de ler. Impossível também é não se apaixonar por Tonio - que me lembra muito o Armand mortal com sua petulância - e seus dilemas. Ele era um nobre garoto veneziano de 15 anos que vê-se obrigado a se tornar homem para assumir sua posição de "homem da família" no lugar de seu pai. Apaixonado pela música, ele se reunia a músicos de rua para cantar nas madugradas. Mas Tonio tem que enfrentar uma reviravolta no seu destino: ele é castrado. Sua voz é eternizada, porém não pode mais assumir o lugar como chefe da família Treschi. E durante todo o livro, Tonio sofre dos dilemas que essa maldição/dádiva trouxe para sua vida.
Como não poderia deixar de ser, Anne, com suas descrições perfeitas, parece ter vivido naquele tempo. Eu me senti como se vivesse a vida dos personagens do livro. Impossível não se apegar à eles. Você odeia, ama, e chora ao mesmo tempo que Tonio. Simplesmente incrível. Leiam.
domingo, 29 de junho de 2008
E.... vamos relaxar.
De qualquer forma, a Eliane tinha saído e a empregada que nos atendeu disse que era para esperarmos no local onde as atividades do Centro aconteciam. Uma surpresa no caminho: havia dois pavões lindos e enormes lá. Eu puxei a câmera para tirar fotos.
Deixando os pavões de lado, a gente passou pelo portão que separava a casa da Eliane – provavelmente – do Centro mesmo. Tirei mais fotos da fachada. Subimos as escadas para o andar superior e, depois de tirarmos os tênis, entramos.
Fiquei boquiaberta. Minha surpresa e a da Natasha indicavam que não esperávamos aquilo. Era tudo muito organizado, muito vermelho, muito dourado e muito laranja. Eu me fiz a pergunta: O que eu esperava? Na verdade, eu não tinha muitas expectativas. Pensei achar algo sem graça, um local com algumas coisinhas e nada mais. Não sei bem o porquê. Mas de qualquer forma, o que achei lá dentro me surpreendeu.
Imagens de Buda espalhado pelas paredes, um altar ricamente decorado. E tudo organizado e colorido. O local não é grandioso, mas eu imaginava algo pior. Talvez uma sala com algumas almofadas espalhadas no chão, com uma parede com um ou dois quadros, uma mesa com estatuetas representando Buda. Estupidez minha ter pensado isso, admito.
Passamos um bom tempo até a hora em que alguém chegou. E não era a Eliane. Era um homem e ele trazia um aparelho de som e um livro. E quando eu olhei para a hora: 16h. Ia começar a meditação, e nada da Eliane chegar. Bem, não havia problema. Eu tinha ido lá e a Natasha também para ver todas as atividades do dia (eram só três, na verdade) e claro que participamos da meditação (ou pelo menos, tentamos) e em seguida, embora não tenhamos discutido, ouvimos de bom grado a leitura de um capítulo de um livro budista que eles já estavam trabalhando há algum tempo.
Foi nessa hora que a Eliane chegou. Na verdade, eu não sabia que era ela, mas suspeitei. Bem, depois o Paulo (que havia conduzido a meditação) confirmou que era ela. E quando acabou a leitura, eu fui conversar com ela.
A entrevista foi muito agradável. Eliane era muito simpática. Muito mesmo. Adorei conversar com ela, e depois a Natasha me disse que adorou também. Na verdade, todo mundo ali passava uma clama e serenidade sem tamanho. E eu não esperava nada menos de quem segue a filosofia budista.
Enquanto a entrevista rolava, pessoas chegavam para a próxima atividade, a “Prática da Tara Vermelha”, que serve, de acordo com a Eliane, para a desobstrução de obstáculos. Orações e mantras dirigidos a pessoas vivas e mortas para que consigam passar por problemas. Lembra um pouco a missa católica, só que com mantras e mantras sendo repetidos e fazendo um som totalmente estranho e até místico.
Depois, disso, eu ainda entrevistei mais duas pessoas que estavam participando da prática, inclusive o que havia conduzido ela ao lado da Eliane, o Cláudio Martins. Ele falava tão devagar e tão calmo, que eu fiquei surpresa.
Resumidamente, foi isso. A única coisa que eu lamentei foi não ter ido até a lagoa (eles fazem divisa com a lagoa do Zoobotânico). O cenário deve ser lindo.
domingo, 22 de junho de 2008
dó-ré-mi
Minha relação com Beirut é bem bonita. Não que eu entenda de música e vá traçar o histórico da banda, suas influências e vertentes ou teorizar.
Acho que foi com a banda que realmente me decidi pelo folk e, em última análise, pelo canto. Não, não é uma profissão, mas eu tento tratar com reservada seriedade. É aí que a exemplar voz do Zach aparece na história, antes mesmo de Nantes, com o After The Curtain e a Rhineland: a voz dele ecoava firme; depois o vejo cantar Hallelujah trêbado e sem vergonha de errar.
Então já em 2008 eu conheço a Blogotheque e seus geniais Concerts a Emporter (take away shows). Esses vídeos deixam claro o que quase ninguém quer ver, são só pessoas que acordam com bafo e desarrumadas, são uns malucos que optaram pelo sofrimento de ganhar dinheiro com música, que dão realmente duro e quiçá dão certo. Minto, é só uma proposta menos formal de clipes. Percebi: não é só o estúdio que faz Beirut fascinante, eles fazem ao vivo, cada nota é real, o baterista é feio de verdade - não é só pose - e o pessoal da banda capricha nos ensaios.
Depois do Gulak, que era um pouco difícil no começo, o Flying Cup é decisivo. São parte integrante do meu sistema auditivo afetivo. Quando ouço é uma emoção boa e até dançante, uma vontade de viajar, voltar a tocar violino e uma singela e misteriosa homesick. Talvez pra outras pessoas não seja exatamente assim, o que não me importa nem um pouco.
Alegrem-se,
Beirut tem myspace.
/alencar
terça-feira, 3 de junho de 2008
Professor Murder
Uma banda que tenho ouvido muito é Professor Murder. Ela se encaixa na categoria de bandas que chamo de "músicas que o Alencar me passa". Ora, se ele, com todos seus magníficos blogs de música, conhece mil músicas e me passa, melhor pra mim que não vou ter trabalho - preguiçosa-mor - e que vou distribuir as músicas, fazendo mais pessoas felizes! ^^
Voltando a banda! =D Professor Murder quarteto nova-iorquino que usa mixagens sintetizadas e composições baseadas na percurssão. Enquadram eles entre o post-punk e o new wave mas eu odeio essas definições paiosas limitadoras *discurso pós-moderno on*.
Recomendo o EP Professor Murder Rides The Subway. MUITO DIVERTIDO! Ouçam Pedigree e Free Stress Test até que as orelhas de vocês comecem a sangrar!!!!
Segue o My Space deles!
www.myspace.com/pmurdermusic
terça-feira, 27 de maio de 2008
Pay attention!
A sugestão é um seriado americando chamado "Pushing Daises". De acordo com meu irmão: mistura de Tim Burton e Amèlie Poulain. Não tenho certeza se realmente há influências desses dois ícones ( por assim dizer), mas que me lembra também, lembra.
A história de Pushing Daises é a história de um fazedor de torta, chamado Ned, que tem um dom especial: ele pode ressucitar mortos com o simples toque. Se ele tocar novamente na pessoa que ressuscitou, ela morre e dessa vez, definitivamente, por assim dizer. Se ele não tocar de novo na pessoa ressucitada dentro de um minuto, outra vida próxima é tirada. Ele descobre isso quando ressuscita a mãe e acaba matando o pai da garota Chuck, sua paixão de infância. Ao dar o beijo de boa-noite no filho, a mãe de Ned morre de novo.
Esse dom acaba sendo descoberto por uma espécia de caçador de recompensa que utiliza do dom de Ned para interrogar os mortos e saber quem os matou. E então, certa vez, Ned tem que ressuscitar a mesma garotinha que foi sua paixão de infância, a Chuck. E claro que ele não consegue matar ela de novo. O seriado então gira em torno desse amor intocável deles e das caçadas de recompensa.
Surreal, imagens incrivelmente belas e cheias de cores, um narrador ótimo, personagens ótimos, Pushing Daisies é uma comédia leve, e já é sucesso de críticas e concorreu a três indicações ao Globo de Ouro. E é fácil acompanhar: a 1ª temporada só tem 9 episódios de 40 min em média cada, e a 2ª temporada está prevista para setembro desse ano.
Então, se puder, assista. A série é da Warner Chanel, não tenho certeza do dia que passa (eu conheci a série porque um amigo baixou pela internet, na verdade), mas é só colocar no google, que ele responde.
/ Liv.
domingo, 4 de maio de 2008
WALKING AROUND
Natasha
terça-feira, 22 de abril de 2008
Com um pouco de purpurina.
domingo, 30 de março de 2008
sábado, 15 de março de 2008
sábado, 2 de fevereiro de 2008
É uma situação
(...)
talvez continue
[Especial pro Volúpias: Alencar \o/]