segunda-feira, 31 de maio de 2010

Projeto de pesquisa.

Entre o “tome cuidado” e o “vá em frente”, ela dá um passo para frente e três para trás. Motivo: Racionalidade. O nível de leve embriaguez e desorientação que ela não havia sentido antes desperta nela uma legítima curiosidade comunicacional e sociológica. Pensar um relacionamento em termos acadêmicos parece até mais pós-moderno do que não pensar no relacionamento at all.

O fato de poder dizer o que sente para o causador do sentimento é intrigante. Dado novo que altera no comportamento. Se não somente no dela, talvez no de ambos. Testar reações, através de possíveis hipóteses e provocações lançadas: assumir uma posição científica. Técnica? Observação participante. Base teórica? Todos os relacionamentos que ela não teve e vivenciou, além dos relacionamentos que o tal objeto de pesquisa teve. Talvez seja preciso fazer uma análise comparada. Referências bibliográficas? Mensagens de texto, logs salvos no MSN.

“Mas você vai se manter objetiva?”, pergunta o orientador. Er, chegamos então ao problema real da pesquisa.

Liv.