quinta-feira, 28 de maio de 2009

Trip.


Eu queria um pouco de férias.

Conhecer um lugar diferente, pegar uma câmera fotográfica e fotografar o momento, o local.

Quero assim, ver o mar, apenas vê-lo.

Quero andar num cais e ver o infinito não-infinito horizonte.


Liv.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

desciclopediando

Se você deseja saber mais sobre os desocupados que praticam essa porcaria, veja: Filósofo. E para saber mais sobre desocupados que pretendem praticar essa porcaria, veja: aluno de filosofia.

Você quis dizer: Fernando Pessoa
Google sobre Igor
Você quis dizer: Robert Smith
Google sobre Igor

"Adoro"
Francisco Eduardo sobre Igor

"Misantropo de cu é rola"
Andrezim sobre Igor

"Quer ser eu"
Raniere sobre Igor

"Praticamente uma moça"
Nádja sobre Igor

"Padawan"
Hugo Jardel sobre Igor

"Tô pra fumar nas calças"
Igor sobre seu vício

"Porquinho oinc oinc"
Natasha sobre Igor

"O Igor é chegado. Considero ele pra porra."
Vini sobre Igor

"Cadê nossa mulher?"
Viviana sobre a namorada do Igor

"Eu pegava"
Danillo sobre Igor

"Eu também"
Professor de Filosofia sobre Igor

"Eu também-bém-bém-bém"
Lovefoxxx sobre Igor.

"Um puritano"
Danillo sobre Igor.

"Já peguei"
Garotinha otaku sobre Igor

"Eu também"
Noiva-Cadáver sobre Igor

"Jesus ama você"
Crente sobre Igor

"Ele traiu o movimento pós-punk, véi"
Dado Dolabella sobre Igor

"Tira essa roupa preta porque você não é caveira, você é muleque, MULEQUE!!!"
Capitão Nascimento sobre Igor

"Se eu pudesse, eu ateizava mil"
Jeremias sobre ateísmo

"Um Igor pra chamar de seu"
Slogan da campanha que mostra a importância do Igor na vida das pessoas.

"O maior filósofo depois de mim, claro"
Eduardo Bonitinho sobre Igor

"Furou meu olho"
Roniel sobre Igor

"O meu também"
Vini sobre Igor

"Filtrooo"
Carol sobre Igor

"Sou mais punk que ele"
Sid Vitor sobre Igor

"Oê oê oê eu sou mais indie que você"
Indie sobre Igor

"Ne-yo"
Erich sobre Igor.

"Duvido que ele exista"
Bertrand Russel sobre Igor

"Isso NON Ecziste"
Padre Quevedo sobre Igor.

"Tenho medo"
Regina Duarte sobre Igor

"Na Reversal Russa, o Igor se socializa com você"
Reversal Russa sobre Igor

"Na Holanda o Igor fala mal de si mesmo, não precisa dos outros pra falar mal."
Reversal holandesa sobre Igor

"Nos Estados Unidos, o Igor converte os teístas"
Universal Reversa sobre Igor

"Ahaza! Se joga"
Sr. Orgastic sobre Igor

"Atoron! Atoron o perIGOn dele!
Grace Kelly sobre Igor

Igor Robert Smith Voltaire Bertrand Russel Fernando Pessoa Roosevelt, também conhecido como Falso Misantropo, Neon-Iluminista, Idiota na Colina, Filósofo Ignorante, Amante Latino, é um famoso (cof cof) poeta, músico, escritor, filósofo e misantropo. Seus textos e poemas são mais conhecidos e divulgados que os de Oscar Wilde, o que o torna a pessoa mais citada no orkut e no Google. Seu perigon é, contudo, mais conhecido que suas obras.

Conhecido também por seus hábitos boêmios de poeta maldito como fumar, fumar nas calças, pegar garotinhas com menos de 15 anos e professores com mais de 30.Ele simplesmente não perdoa.

Por ser um cético, ele sempre se questiona a respeito da extensão de sua sapiência, da imensidão do seu saber e da a dimensão do seu intelecto. Mas isso não o impede de ser metido, pedante, pretensioso, orgulhoso e nem de falar mal das outras pessoas.


Frases famosas:
1. Me popper.
2. Deleuze me livre.
3. Coelha coelha.
4. Peixe peixe.
5. Eu odeio esses cults.
6. Quando você vai resolver pedir aHegel?
7. Não há como mensurar a dimensão do meu intelecto.
8. Te dou um montinho.
9. O homem feu-er-bach.
10. Camarada, camarada.

Esse Cara é um Filósofo
Portanto também é um deficiente mental...

Este é mais um desocupado que não tinha porra nenhuma pra fazer, e cansado de contemplar a empolgante vida sexual dos caramujos-de-jardim, resolveu fazer uma porcaria que preste: resolveu filosofar, ou em outras palavras, resolveu ser um desempregado.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Mister Kroppmann, back.

Eu já havia dito antes, sou viciada em olhar sites de modelos... e por isso mesmo, eu conheço vários nomes da cena fashion, e alguns nomes bem obscuros que ninguém (pelo menos aqui no Brasil) nunca ouviu falar. Eu AMO do fundo do meu coraçãozinho doente e amargo um modelo chamado Jonathan Kroppmann (sim,sei, já comentei isso há muito tempo, quando coloquei umas fotos da camapanha da Juicy Couture). E por que eu estou falando nele? Porque Mr. Kroppmann largou a vida de modelo e agora me sinto vazia.

Eu nunca mais havia visto nada dele, nenhuma fotinha nova, nada. E nunca mais o nome dele havia sido citado no blog da agência Red Ny (a agência dele) e eu só "mas que merda u.u". Aí eu olhei o site mesmo da agência e o nome dele não estava mais lá. E claro, fiquei "COMO ASSIM, BIAL? Onde ele tá agora?". Mas eu lembrei que eu tenho ele adicionado no myspace. E claro, fui na cara dura, mandar uma msg para ele, perguntando se ele tinha realmente saído da Red e tal... e ele respondeu: "I did drop out. Im not sure if I will be getting back into it.
you are not bothering me lol ;)".

A minha primeira reação foi: "que lindo, ele respondeu!" pra depois eu me tocar que ele tinha realmente largado a Red. E eu fiquei em depressão por dias e dias (ok, exagero detectado). Maaaas estava eu sem ter o que fazer num dia morgado na net, e coloquei o nome do cara no Google. E voilà, fotos novas! Só duas, mas quem se importa? Fiquei feliz que ele ainda vai me deixar feliz tirando foto de novo... sério.


ps: O ex-modelo mais tatuado ever. Acho isso bem digno.

Liv.

sábado, 9 de maio de 2009

Casos



Conheci uma senhora com quem tenho uma relação mais ou menos intensa. Ela enxerga nos outros mais semelhanças que diferenças. Afinal, temos mesmo essa parte, numa camada mais profunda, que tentamos controlar. Daí tentamos ser tão racionais. Mais do que admitimos.


Essa segunda parte de nós mesmos é a mais impulsiva, pulsante. Um tanto selvagem, intemperstiva: ela quer sensações. É isso.


Para nos reafirmar naquilo que pensamos ser, muitas vezes precisamos de privações de várias espécies (seja inclusive não se impedir de não experimentar). Só assim nos aproximamos do ideal de nós mesmos, um perímetro um tanto fixo. De certa forma essa solidez toda apazigua. Entretanto somos feito nuvens, ela diz às vezes. A parte mais externa é um desenho que muda de acordo com a força dos ventos.


**

/Essa senhora usa muitas metáforas, como geralmente as pessoas em fase terminal o fazem. Eu a visito no leito. Devo alguns favores, é verdade, mas por outro lado, sinto que devo fazer isso... não sei bem por que. Ela ainda está bem e me liga aos fim de semana.


/Alencar

terça-feira, 5 de maio de 2009

Nem ouvi a porta bater

Doloroso não é quando batem a porta na nossa cara e sim quando saímos silenciosamente da vida das pessoas e nem ouvimos a porta bater. E sinto que estou lentamente saindo da vida das pessoas que costumavam ser importante para a minha vida.

Não que este seja um ato consciente ou volitivo, mas já não caibo nos lugares onde costumava caber. Já não consigo manter as mesmas conversas e rir falsamente para o que eu nem sempre gosto ou concordo. Fingir está cada vez mais difícil e a sociabilidade me é misteriosa. Não entendo como eu costumava ser tão simpática. Não sei o que há comigo.

E aquela vontade doentia e constante de me conectar jaz perdida e não consigo encontrá-la. Escrevo cartas curtas e nem sempre tão reais. Não que eu escreva por conveniência. Não. Mas não há muito há ser escrito. Cansei de falar de mim. Cansei de falar de mim. Não entendo como ainda encontra-se ternura e carinho em minhas missivas.

Se eu pudesse voltar o tempo, eu trancaria todas as portas e jogaria as chaves fora para ninguém sair da minha vida. Mas não é assim que a vida funciona. A dialeticidade da história traz e leva as pessoas como as ondas do mar. E ninguém deve ser obrigado a aguentar as fases da lua.

Natasha

E eu aqui meio vintage.


É quase automático: eu entro no quarto,tranco a porta e ligo o aparelho de som. Ontem, especialmente, o aparelho me deixou na mão: simplesmente se recusou a ler os meus cds. E as músicas na rádio não me agradavam...

Fui atrás do mp3 player. Merda, sem pilha.

E agora?, pensei. Quse desolada, olhei para o criado-mudo, e ali, do ladinho dos cds... uma pilha de fitas cassete (e mais ao fundo, uma caixa delas).

Eu quase tive um acesso de riso quando achei uma fita que eu gravei com Cradle Filth no auge dos meus 14 anos. E a vibe nostalgia se apoderou de mim ao escutar fitas não-nomeadas e fiquei"Porra, que old!". Achei clássicos, coisas que eu nem lembrava de ter gravado. Tem de Enya à Cradle.

Me senti quase indie-underground.

Liv.