Esse foi um dos livros que eu terminei de ler não faz muito tempo e já estou com vontade de reler. Sinceramente, Anne Rice é a minha escritora favorita. Mas eu só conhecia seus livros das crônicas vampirescas, o que já é suficiente para se apaixonar pela escrita dela. Mas a sugestão é outra. "Chore para o Céu" é um livro escrito em 1982, entre o lançamento dos livros "Entrevista com o Vampiro" (1976) e "O Vampiro Lestat" (1985). Mas, esse livro não tem nada a respeito de vampiros ou bruxas. É um livro que conta a história de Tonio Treschi, numa Itália do século XVIII onde os castrati dominavam a Europa.
O começo do livro pode parecer meio chato, meio confuso, mas é necessário para que a trama se firme. E quando ela se firma, é quase impossível parar de ler. Impossível também é não se apaixonar por Tonio - que me lembra muito o Armand mortal com sua petulância - e seus dilemas. Ele era um nobre garoto veneziano de 15 anos que vê-se obrigado a se tornar homem para assumir sua posição de "homem da família" no lugar de seu pai. Apaixonado pela música, ele se reunia a músicos de rua para cantar nas madugradas. Mas Tonio tem que enfrentar uma reviravolta no seu destino: ele é castrado. Sua voz é eternizada, porém não pode mais assumir o lugar como chefe da família Treschi. E durante todo o livro, Tonio sofre dos dilemas que essa maldição/dádiva trouxe para sua vida.
Como não poderia deixar de ser, Anne, com suas descrições perfeitas, parece ter vivido naquele tempo. Eu me senti como se vivesse a vida dos personagens do livro. Impossível não se apegar à eles. Você odeia, ama, e chora ao mesmo tempo que Tonio. Simplesmente incrível. Leiam.
O começo do livro pode parecer meio chato, meio confuso, mas é necessário para que a trama se firme. E quando ela se firma, é quase impossível parar de ler. Impossível também é não se apaixonar por Tonio - que me lembra muito o Armand mortal com sua petulância - e seus dilemas. Ele era um nobre garoto veneziano de 15 anos que vê-se obrigado a se tornar homem para assumir sua posição de "homem da família" no lugar de seu pai. Apaixonado pela música, ele se reunia a músicos de rua para cantar nas madugradas. Mas Tonio tem que enfrentar uma reviravolta no seu destino: ele é castrado. Sua voz é eternizada, porém não pode mais assumir o lugar como chefe da família Treschi. E durante todo o livro, Tonio sofre dos dilemas que essa maldição/dádiva trouxe para sua vida.
Como não poderia deixar de ser, Anne, com suas descrições perfeitas, parece ter vivido naquele tempo. Eu me senti como se vivesse a vida dos personagens do livro. Impossível não se apegar à eles. Você odeia, ama, e chora ao mesmo tempo que Tonio. Simplesmente incrível. Leiam.
Livia.