Ele a observava dormir. Ali, deitada de bruços, com o lençol cobrindo-lhe apenas até os quadris, ela parecia em paz. O homem observou-a detalhadamente, seus olhos notando-lhe como a pele era clara (clara como marfim) e como a cor contrastava com vários sinais espalhados pelo corpo. Os cabelos escuros e curtos cobriam-lhe parte do rosto, a boca carnuda e rosada estava ligeiramente entreaberta, deixando uma respiração ritmada e tranquila sair. O homem esqueceu por um momento o tipo de situação em que estavam. Estendeu a mão para tocá-la apenas com as pontas dos dedos. Num primeiro momento, ela pareceu se incomodar, antes de relaxar sob o tato dele, sem acordar.
Sabia que ela não conseguiria evitá-lo por muito tempo. E não, não era presunção pensar aquilo. Haviam tentado aquilo antes, não? Mas sempre, irremediavelmente, um sempre acabava voltando para o outro. Não importava para onde o destino a levasse, ela sempre voltaria para ele. Sempre.
/Liv.
Sabia que ela não conseguiria evitá-lo por muito tempo. E não, não era presunção pensar aquilo. Haviam tentado aquilo antes, não? Mas sempre, irremediavelmente, um sempre acabava voltando para o outro. Não importava para onde o destino a levasse, ela sempre voltaria para ele. Sempre.
/Liv.